domingo, 19 de abril de 2009

Dia 4 (12/02/2009)

No quarto dia saímo0s de Santa Maria no Rio Grande do Sul e fomos até Tacuarembó, já no Uruguai. Saímos por volta das 9h30 para chegar lá por volta das 18h45, isso com direito a uma parada em Rivera para dar uma volta nos free shops. Foram cerca de 370km, cujo percurso pode ser visto no mapa abaixo.


Conseguimos chegar na divisa Brasil/Uruguai por volta das 13h. Ficamos um tempo em Santa do Livramento / Rivera, passeando pela praça onde fica a divisa. Brincando de ir do Uruguai para o Brasil apenas atravessando a rua. É interessante que dá pra notar a diferença inclusive nos carros de som com propaganda! De cada lado da praça eles falam uma língua!

Na saída de Rivera abastecemos pela primeira vez em território uruguaio. O abastecimento foi em um posto da Ancap de lá, onde também compramos um mapa do país para nos guiar durante os próximos dias.
Saindo de Rivera, andamos um pouco e nos deparamos com um pedágio. O duro foi entender a placa indicando o que deveria fazer de moto...
Sou eu que sou meio devagar ou a foto diz mesmo para eu passar pelo meio da grama?!?! Juro que pensei isso, fiquei ali um tempo olhando e tentando conversar com a atendente... Que depois de alguns minutos me informou que não, era só passar pelo lado, NO ASFALTO mesmo... Na prática é do mesmo jeito que na maioria das rodovias brasileiras, passa pelo canto, e sem pagar. Agora o motivo da placa apontar para a grama é que ninguém conseguiu me explicar até agora...
Chegando em Tacuarembó o que me impressionou foi a falta de obrigatoriedade em se utilizar o capacete! Todo mundo sem, e eu me sentindo um alienígena com o meu capacete na cabeça... Depois acabei por descobrir que a obrigatoriedade de uso varia de cidade para cidade, de acordo com o porte da própria cidade... E isso porque era novidade, até pouco tempo atrás nenhuma cidade tinha o uso do capacete como obrigatório.
Em Tacuarembó começamos a ver muitas motos! Mas todas pequenas... Bem que a Formosa tentou se enturmar e se esconder no meio de suas parentes menores...
Achamos um hotel facilmente também na cidade, onde passamos a noite. Também saí para comer algo em um bar de beira de praça na cidade. Comi bem, e não gastei quase nada. Outra coisa que chamou a atenção também é o uso da praça pública pela população. A praça estava cheia, todos conversando e tomando a sua erva mate...
Erva mate inclusive que era onipresente no país. Em Tacuarembó muitos passavam tomando a sua enquanto pilotavam as motos (obviamente sem capacete). Mas o impressionante é que alguns não só pilotavam sem capacete e tomando erva mate como também seguravam debaixo do braço uma garrafa térmica como "refil" para fazer mas erva mate... Fiquei imaginando se ele preparava outra mistura também sem parar a moto...

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