quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia 12 (20/02/2009)

Continuando a viagem, neste dia, o percurso foi de aproximadamente 380 quilômetros, saindo de Pelotas/RS e indo até Gramado/RS.


No caminho, entramos em Porto Alegre para almoçar. Estava um dia extremamente quente, e Porto Alegre tinha trânsito... Resultado: muito suor, e um certo arrependimento de ter entrado tanto em Porto Alegre... Após o almoço em uma lanchonete, hora de voltar para a estrada e seguir até Gramado.


Chegando em Gramado, hora de procurar um hotel e jantar. Aliás, existem diversas opções interessante no centro de Gramado para jantar e beber, pena que só fiquei desta vez por uma noite.

Dia 11 (19/02/2009)

Agora o jeito é pegar o caminho de volta para o Brasil... Neste primeiro dia de retorno, o caminho foi de Punta del Este até Pelotas. Foi um percurso de quase 500 km.


Este dia foi praticamente só de estrada. O caminho estava super tranquilo, com uma paisagem muito bonita... Sempre às margens do mar...


Mas, em um dado momento, a estrada some! E aparece uma balsa... Existe uma pequena interrupção na estrada que não estava descrita no mapa... O jeito é colocar a Formosa na balsa e descobrir o que existe do outro lado! Aliás, a balsa é do governo uruguaio, é como se fosse uma continuação da rodovia... Está lá para fazer a travessia de quem aparecer.


Do outro lado a estrada volta a existir a estrada, mas o asfalto, ficou só do outro lado... Foi hora de testar a Formosa em uma estrada de terra e cascalho... E ela se comportou muito bem, mas com o tempo fechando e o receio de chuva, achei melhor sair desta estrada na próxima oportunidade e voltar ao asfalto, mesmo que isto significasse deixar para trás a paisagem da costa uruguaia...


Aliás, ainda bem que escolhi ir pela via asfaltada... Pois a chuva de fato resolveu cair no meio da tarde... Neste dia conheci o Chuy, coisa que queria fazer desde criança, na escola, ao aprender que o Brasil ia do Oiapoque ao Chuy... Mas infelizmente descobri que no Chuy não existe muito o que fazer, é muito pequeno e mesmo os free shops são muito pequenos...

Seguindo viagem, passamos por um longo trecho quase sem civilização, o que inclui falta de postos de abastecimento! Apesar de um certo receio de ficar sem combustível, foi possível cruzar sem maiores surpresas, exceto pela quantidade de insetos na estrada ao entardecer... Ao chegar em Pelotas, estava quase sem conseguir enxergar, tanto que o frentista do posto lavou a viseira do capacete como se fosse um parabrisa de carro. A roupa também estava tão cheia de bichos, que preferi entrar no banheiro do hotel vestido, para pelo menos tirar o excesso... A idéia funcionou parcialmente... Melhorou o aspecto, mas não impediu que as formigas do hotel fizessem um banquete nos restos dos insetos!!!