sábado, 25 de abril de 2009

Dia 18 (26/02/2009)

Infelizmente é chegado o último dia da viagem... Saindo de Jacupiranga/SP, depois de mais cerca de 300 quilômetros, estaria em Campinas/SP novamente...


Durante a volta, optei por passar por Sorocaba, ao invés de São Paulo. Foi uma escolha muito boa, após sair da Régis, e indo para Sorocaba, a estrada é maravilhosa para a pilotagem, boas curvas, excelente paisagem, pouco movimento, muito agradável!

Após o almoço em Sorocaba, hora de seguir para Campinas... Em um tranjeto rápido estava já de volta, em casa, descarregando a Formosa e pensando em quando poderia repetir uma viagem deste tipo novamente...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dia 17 (25/02/2009)

Com o final do carnaval, é hora de voltar para estrada. No décimo sétimo dia foram 370 quilômetros, o suficiente para sair de São Francisco do Sul/SC e chegar até Jacupiranga/SP, cruzando todo o estado do Paraná.


Também neste dia chegaram os 5.000 quilômetros da Formosa... O que significa a necessidade de parar mais uma vez para revisão. Antes de sair de São Francisco do Sul liguei na concessionária (Promotos) em Curitiba para agendar a revisão e pedir para que ela fosse realizada no mesmo dia, permitindo seguir viagem. Apesar do trânsito durante a viagem (após feriado de carnaval) e da chuva, conseguimos chegar em Curitiba não muito tarde. O pessoal da Promotos se comprometeu a entregá-la no mesmo dia, apesar do meu atraso em chegar na concessionária (pelo trânsito e chuva). Ponto positivo para eles!


Saindo de Curitiba, a chuva continuou a nos acompanhar... E a Régis Bittencourt, apesar de boa, não é a maior maravilha do mundo... Resultado, depois de cair em um buraco a noite, na chuva, acabamos por parar no próximo hotel. O que ocorreu em Jacupiranga, cidade que eu nunca tinha ouvido falar...

Dia 13 (21/02/2009)

No décimo terceiro dia o objetivo era sair de Gramado e ir até São Francisco do Sul, para ficar por ali durante os dias de carnaval. O percurso foi de mais de 600 quilômetros.


Apesar do percurso ser longo, o que realmente dificultou, foi a chuva, que se fez presente durante quase todo o tempo... Além de um acidente em uma das estradas, que acabou atrasando cerca de uma hora a viagem... Inclusive foi neste trecho que passei por uma estrada com bastante neblina, a noite, deserta, onde estava uma placa: "Estamoas a 13 dias sem mortes nesta rodovia". Tenso.

Chegando em São Francisco do Sul, o que aconteceu já bastante tarde. Só sobrou ânimo para encontrar a pousada, entrar na barraca, e dormir... Os outros dias foram por lá, durante o carnaval...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia 12 (20/02/2009)

Continuando a viagem, neste dia, o percurso foi de aproximadamente 380 quilômetros, saindo de Pelotas/RS e indo até Gramado/RS.


No caminho, entramos em Porto Alegre para almoçar. Estava um dia extremamente quente, e Porto Alegre tinha trânsito... Resultado: muito suor, e um certo arrependimento de ter entrado tanto em Porto Alegre... Após o almoço em uma lanchonete, hora de voltar para a estrada e seguir até Gramado.


Chegando em Gramado, hora de procurar um hotel e jantar. Aliás, existem diversas opções interessante no centro de Gramado para jantar e beber, pena que só fiquei desta vez por uma noite.

Dia 11 (19/02/2009)

Agora o jeito é pegar o caminho de volta para o Brasil... Neste primeiro dia de retorno, o caminho foi de Punta del Este até Pelotas. Foi um percurso de quase 500 km.


Este dia foi praticamente só de estrada. O caminho estava super tranquilo, com uma paisagem muito bonita... Sempre às margens do mar...


Mas, em um dado momento, a estrada some! E aparece uma balsa... Existe uma pequena interrupção na estrada que não estava descrita no mapa... O jeito é colocar a Formosa na balsa e descobrir o que existe do outro lado! Aliás, a balsa é do governo uruguaio, é como se fosse uma continuação da rodovia... Está lá para fazer a travessia de quem aparecer.


Do outro lado a estrada volta a existir a estrada, mas o asfalto, ficou só do outro lado... Foi hora de testar a Formosa em uma estrada de terra e cascalho... E ela se comportou muito bem, mas com o tempo fechando e o receio de chuva, achei melhor sair desta estrada na próxima oportunidade e voltar ao asfalto, mesmo que isto significasse deixar para trás a paisagem da costa uruguaia...


Aliás, ainda bem que escolhi ir pela via asfaltada... Pois a chuva de fato resolveu cair no meio da tarde... Neste dia conheci o Chuy, coisa que queria fazer desde criança, na escola, ao aprender que o Brasil ia do Oiapoque ao Chuy... Mas infelizmente descobri que no Chuy não existe muito o que fazer, é muito pequeno e mesmo os free shops são muito pequenos...

Seguindo viagem, passamos por um longo trecho quase sem civilização, o que inclui falta de postos de abastecimento! Apesar de um certo receio de ficar sem combustível, foi possível cruzar sem maiores surpresas, exceto pela quantidade de insetos na estrada ao entardecer... Ao chegar em Pelotas, estava quase sem conseguir enxergar, tanto que o frentista do posto lavou a viseira do capacete como se fosse um parabrisa de carro. A roupa também estava tão cheia de bichos, que preferi entrar no banheiro do hotel vestido, para pelo menos tirar o excesso... A idéia funcionou parcialmente... Melhorou o aspecto, mas não impediu que as formigas do hotel fizessem um banquete nos restos dos insetos!!!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia 9 e 10 (17/02/2009 e 18/02/2009)

No nono dia, saímos de Montevideo tendo como destino Punta del Este. Este percurso foi bem curto, quase 150 quilômetros.


No caminho, por uma estrada costeira bastante agradável, uma breve parada em uma cidadezinha chamada Piriapólis para uma paella, seguindo indicação do casal de brasileiros com quem encontramos em Colonia del Sacramento. A cidade é praticamente uma vila de pescadores.


Já em Punta del Este foi hora de buscar um hotel. Já na primeira volta pela cidade é possível perceber que existem muitos turistas, sejam eles uruguaios bem sucedidos ou principalmente argentinos. A frota de veículos mostra o poder financeiro do pessoal que freqüenta a cidade. Ver carros como os da foto era comum...


Também em Punta del Este é um onde fica a Casa Pueblo, certamente vale uma visita.


E, aproveitando a visita, em especial em um final de dia, com o por do sol, a Formosa quis ser fotografada, apesar de suja.


Mais uma foto da Formosa, com La Mano ao fundo.


Também aqui a Formosa fez fãs. Um vendedor de uma das lojas ficou curioso quando viu que havíamos saído do Brasil e estávamos de moto e pediu para conhecê-la.


Já na saída de Punta del Este uma coisa que me chamou a atenção foi a ponte da foto. Ela não é plana, pelo contrário, há ondulações em seu percurso. Acho que quiseram mesclar parque de diversões com trânsito...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Do dia 7 e 8 (15/02/2009 e 16/02/2009)

No sétimo dia, depois de aproveitar parte da manhã para conhecer um pouco mais de Colonia del Sacramento foi hora de pegar estrada novamente, desta vez a caminho de Montevideo. Desta vez a distância é bastante curta, menos de 200 quilômetros.


Mais uma vez as estradas em excelentes condições. Desta vez ainda com a vantagem de um trecho estar inclusive duplicado! Já na metade do percurso, uma parada para uma foto da Formosa ao lado de uma placa. Pelo menos desta vez me lembrei de registrar a viagem com uma foto ao lado de uma placa.


Chegando em Montevideo mais uma vez foi possível perceber a hospitalidade do povo uruguaio. Ainda na moto, na avenida de entrada da cidade, um uruguaio em outra moto percebeu pela placa que era um brasileiro e emparelhou para dar as boas vindas e perguntar de que cidade havia partido.

Antes de procurar um hotel, uma pequena parada para conhecer o Mercado del Puerto e obter informações turísticas. Aliás, no Mercado del Puerto há excelentes restaurantes, vale a pena parar para uma refeição. Foi lá que experimentei a parillada uruguaia, muito boa. 

Em seguida, ao procurar um hotel, entramos na contra mão em uma avenida sem perceber... Aliás, vale uma observação, era um domingo, e não havia praticamente carro nenhum nas ruas, por isso foi mais difícil perceber que estava na contra mão. Mas enfim, andando pela contra mão, o único carro que veio no sentido contrário foi uma viatura da polícia, já com as sirenes ligadas... Eles nos pararam e desceram quatro policiais cercando a moto. No entanto, ao perceberem que se tratava de turista brasileiro, se acalmaram, avisaram apenas que era contra mão, não aplicaram nenhuma multa, e ainda ensinaram o caminho até o hotel!

Também na busca por um hotel tive a única experiência ruim com uruguaios... Entrei em um hotel na região central histórica de Montevideo e uma senhora me atendeu. Provavelmente me achando um mendigo pelas roupas da viagem (jaqueta de couro, suja com insetos da estrada...) ela resolveu me maltratar... Dizer que não precisava de dinheiro, que não ia negociar preço nenhum de hotel, que o hotel não era para mim... Saí meio mal humorado, mas assim que entrei no próximo hotel, onde me hospedei, isso passou. Hotel aliás interessante... Havia um Ibis por ali, mas achei que como estava no Uruguai, devia me hospedar em hotéis típicos... Então escolhi um destes, ainda na região histórica da cidade... Veja na foto o elevador do hotel.


Montevideo também é uma cidade interessante. É uma metrópole, concentra metade da população de todo o país. Percebe-se nitidamente uma diferença no padrão de vida dos moradores. Aqui já se vê bons carros por exemplo. Mas ainda há um uso intenso do espaço público, diferente do que se nota no Brasil. A praia, apesar de não ter ondas, é muito utilizada pelos moradores. Os dias, nesta época do ano, são muito longos, possibilitando aos moradores ficarem na areia, conversando, lendo ou jogando volei até as 21h!

Aproveitei a noite de um dos dias para ir a um café chamado Café Brasilero. Vi uma reportagem dizendo que era um local tradicional da cidade, que havia sido reaberto a pouco tempo. Cheguei e não pude ficar, infelizmente, pois haviam reservas já para todas as mesas... Mas me aceitaram pelo menos por um tempo, até o pessoal começar a chegar para que eu pudesse conhecer a casa.


Outra coisa que me chamou atenção foi o hábito de estacionar a moto no passeio... Isto é muito comum por lá, mas confesso que não me senti muito a vontade e só fazia isto quando não tinha mesmo jeito... Se pudesse preferia ficar na rua mesmo...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dias 5 e 6 (13/02/2009 a 14/02/2009)

No quinto dia, saindo de Tacuarembó, o destino foi Colonia del Sacramento, em um percurso de pouco mais de 500 quilômetros. A saída de Tacuarembó foi por volta de 11h da manhã, o que acabou significando um chegada tardia em Colonia del Sacramento, apenas por volta das 21h.


É curioso notar a reação das pessoas no Uruguai quando vêem a Formosa. Como praticamente não há motos de médio/grande porte no país (apesar da existência de infinitas motos de baixa cilindrada), ela acaba por chamar muita atenção. Na saída de Tacuarembó, parei mais uma vez em um posto da Ancap para abastecer. Enquanto abastecia eu conversava com o frentista, que, depois de elogiar a Formosa, disse acreditar que ela custasse muito caro, algo como US$ 100.000,00! Ouvindo isto até imaginei uma oportunidade de negócio: comprar motos no Brasil e vender no Uruguai!

Já com os cartões de memória cheios, tinha que fazer uma parada rápida para descarregá-los. O que tentei fazer em Durazno. Procurei algum local especializado nisto, mas não encontrei... Então arrisquei parar uma loja de computadores e perguntar. Lá se ofereceram para fazer o serviço sem custo, como favor, apenas me venderam as mídias onde gravaram as fotos, mais uma prova da hospitalidade do povo Uruguaio.


Outra coisa interessante foi na saída da tal loja de computadores. Uma senhora e sua filha estavam olhando a Formosa, quando me viram pediram se podiam tirar uma foto com ela. Mais uma vez a Formosa fazendo sucesso!



Também em Durazno tentei obter um chip uruguaio para usar em meu celular e assim continuar postando no blog, mas não consegui. Descobri que o Brasil não é o único a burocratizar alguns serviços... Depois descobri que o setor de telefonia uruguaio havia sido privatizado não a muito tempo, e o que era a antiga companhia estatal ainda mantinha a burocracia antiga.

Continuando em direção a Colonia del Sacramento também encontrei um posto de combustível sem combustível... Tive que parar e esperar o caminhão abastecer o posto para só então encher o tanque da Formosa. Interessante também o aspecto do posto: apenas um clarão ao lado da estrada com algumas bombas e um trailer ao fundo. Enquanto aguardava para abastecer mais uma vez os uruguaios se aproximaram e começaram a conversar, mais uma vez muito receptivos. No restante do caminho, muito boas estradas, e desta vez ainda muito arborizadas, aumentando ainda mais o prazer da viagem.


Chegando em Colonia foi hora de procurar um local para comer. Encontrei um restaurante muito bom, e, apesar de ter sido o mais caro de toda viagem, ainda barato em função do câmbio! Neste restaurante havia um outro casal de brasileiros. Como um brasileiro identifica outro facilmente, acabamos por nos conhecer e conversamos. Inclusive eles indicaram um hotel que, infelizmente não tinha mais vagas. Colonia del Sacramento foi o único lugar em toda a viagem onde houve alguma dificuldade em conseguir algum hotel ou pensão, todos lotados! Com muita dificuldade encontramos um hotel.

Durante a noite do dia 13, dia 14 inteiro, e a manhã do dia 15 foi hora de aproveitar e conhecer um pouco da cidade histórica de Colonia del Sacramento. Diversas construções antigas além de muitos bons restaurantes e bares. Certamente a cidade vale a visita. Se houvesse mais tempo, há a possibilidade de ir até Buenos Aires, que fica do outro lado do rio Uruguai, através de buquebús. Infelizmente isto teve que ficar para outra oportunidade.

domingo, 19 de abril de 2009

Dia 4 (12/02/2009)

No quarto dia saímo0s de Santa Maria no Rio Grande do Sul e fomos até Tacuarembó, já no Uruguai. Saímos por volta das 9h30 para chegar lá por volta das 18h45, isso com direito a uma parada em Rivera para dar uma volta nos free shops. Foram cerca de 370km, cujo percurso pode ser visto no mapa abaixo.


Conseguimos chegar na divisa Brasil/Uruguai por volta das 13h. Ficamos um tempo em Santa do Livramento / Rivera, passeando pela praça onde fica a divisa. Brincando de ir do Uruguai para o Brasil apenas atravessando a rua. É interessante que dá pra notar a diferença inclusive nos carros de som com propaganda! De cada lado da praça eles falam uma língua!

Na saída de Rivera abastecemos pela primeira vez em território uruguaio. O abastecimento foi em um posto da Ancap de lá, onde também compramos um mapa do país para nos guiar durante os próximos dias.
Saindo de Rivera, andamos um pouco e nos deparamos com um pedágio. O duro foi entender a placa indicando o que deveria fazer de moto...
Sou eu que sou meio devagar ou a foto diz mesmo para eu passar pelo meio da grama?!?! Juro que pensei isso, fiquei ali um tempo olhando e tentando conversar com a atendente... Que depois de alguns minutos me informou que não, era só passar pelo lado, NO ASFALTO mesmo... Na prática é do mesmo jeito que na maioria das rodovias brasileiras, passa pelo canto, e sem pagar. Agora o motivo da placa apontar para a grama é que ninguém conseguiu me explicar até agora...
Chegando em Tacuarembó o que me impressionou foi a falta de obrigatoriedade em se utilizar o capacete! Todo mundo sem, e eu me sentindo um alienígena com o meu capacete na cabeça... Depois acabei por descobrir que a obrigatoriedade de uso varia de cidade para cidade, de acordo com o porte da própria cidade... E isso porque era novidade, até pouco tempo atrás nenhuma cidade tinha o uso do capacete como obrigatório.
Em Tacuarembó começamos a ver muitas motos! Mas todas pequenas... Bem que a Formosa tentou se enturmar e se esconder no meio de suas parentes menores...
Achamos um hotel facilmente também na cidade, onde passamos a noite. Também saí para comer algo em um bar de beira de praça na cidade. Comi bem, e não gastei quase nada. Outra coisa que chamou a atenção também é o uso da praça pública pela população. A praça estava cheia, todos conversando e tomando a sua erva mate...
Erva mate inclusive que era onipresente no país. Em Tacuarembó muitos passavam tomando a sua enquanto pilotavam as motos (obviamente sem capacete). Mas o impressionante é que alguns não só pilotavam sem capacete e tomando erva mate como também seguravam debaixo do braço uma garrafa térmica como "refil" para fazer mas erva mate... Fiquei imaginando se ele preparava outra mistura também sem parar a moto...

Dia 3 (11/02/2009)

No terceiro dia de viagem saímos de General Carneiro no Paraná e fomos até Santa Maria no Rio Grande do Sul. Apenas no princípio do diapegamos um trecho de chuva, com muitos caminhões. O restante do dia foi de tempo bom. Também, depois do trecho de chuva que pegamos... Com os caminhões jogando todo tipo de sujeira na gente, não precisava de mais mesmo...
Este dia a viagem rendeu, conseguimos rodar 560km. Saímos de General Carneiro por volta das 9h15, e as 19h10 já estávamos em Santa Maria. Isto mesmo depois de um almoço demorado em Passo Fundo, onde paramos para almoçar na churrascaria Panorâmica, que havia sido indicada pelo garçom do restaurante de beira de estrada onde jantamos na noite anterior, em General Carneiro. Confesso que, se o churrasco de lá for o autêntico churrasco gaúcho, não me encantou tanto assim...
O itinerário que fizemos pode ser visto no mapa abaixo.

A próxima foto mostra a nossa chegada em Santa Maria, bem no finalzinho de dia... Hora de procurar uma pousada, que acabamos achando fácil. O nome era Appel se não me engano, bem boazinha e por um preço justo.

sábado, 18 de abril de 2009

Dia 2 (10/02/2009)

O segundo dia de viagem começou deixando a Formosa para revisão de 1.000km em Curitiba. A revisão foi feita na Nivanor (Moto-Mania). Veja como ela tava sujinha da chuva, coitada...

Enquanto a moto era revisada fomos dar uma volta nos arredores da concessionária. O duro é que naquela região de Curitiba não tem quase nada... Então tomamos um café, andamos... E encontramos um Cindacta! Aproveitei para tirar fotos e agradecer por estar de moto, com a Formosa, afinal, voar hoje em dia está arriscado!
Depois de almoçar fui buscar a Formosa na concessionária. Eles aproveitaram para dar uma lavada rápida nela, estava 100% melhor do que quando cheguei no que diz respeito a limpeza! Eles não encontraram nada de anormal durante a revisão.
Depois disto pegamos estrada, desta vez com tempo bom! Só que estávamos moídos do dia anterior... Não aguentamos quase nada neste segundo dia... Rodamos apenas cerca de 290km e paramos para dormir em General Carneiro/PR. A cidade tinha dois hotéis, do mesmo dono... Um deles estava lotado! O outro ficava na beira da rodovia, para caminhoneiros mesmo, eu e Formosa fomos dormir neste. Jantamos em um restaurante do lado, onde o cozinheiro foi conversar conosco, dando dicas de caminho e até de onde comer na nossa ida para o sul, nos recomentou a churrascaria panorâmica em Passo Fundo/RS. Anotamos para o almoço do dia seguinte!
No mapa abaixo está o nosso roteiro mais detalhado durante este dia de viagem...

Dia 1 (09/02/2009)

No primeiro dia de viagem saímos de Campinas e chegamos até Curitiba. A saída foi no início da tarde do dia 09/02/2009, chegando em Curitiba apenas depois da meia-noite (claro, houve imprevistos...). Foram aproximadamente 490 km rodados.
O mapa abaixo mostra o caminho que percorremos neste primeiro dia mais detalhado.
Saímos de Campnias com a primeira parada para abastecimento em um posto já na Régis Bittencourt, um pouco depois de sairmos do Rodoanel. A viagem começou bem, com o tempo aberto, no entanto quando estávamos no Rodoanel já começou a chover. Paramos em um túnel para fechar direito a ventilação da calça, ajustar luvas, etc... Tudo para diminuir o tanto que nos molharíamos.
Note como o tempo já estava fechado... Nesta parada abasteci a Formosa e também comi alguns salgados. Ainda não tinha almoçado... A revisão de 1.000km estava agendada para Curitiba no dia seguinte no início da manhã, então estava tentando aproveitar ao máximo o dia para chegar rapidamente em Curitiba, mesmo tendo saído atrasado de Campinas.
O duro é que nesta tentativa de ainda assim chegar a tempo evitei abastecer por tempo de mais... E acabei tendo uma pane seca :$ É claro que como desgraça pouca é bobagem, quando a pane-seca ocorreu estava em área sem cobertura de celular! Então, chamar o guincho do seguro, impossível! No entanto... Como já tinha pago pedágio no caminho, e foi a primeira vez que fiz isso de moto, achei uma boa idéia usar o serviço da concessionária... E foi o que fiz, depois de sinalizar algumas vezes para os caminhoneiros que passavam que estava com problema eles chamaram a ajuda da concessionária que chegou rapidamente... Mas... chegou rapidamente apenas para saber o que havia acontecido... O guincho depois demorou um bom tempo...
Dá pra ver na foto aí embaixo que ainda era dia claro quando a primeira vã chegou...
Mas veja na próxima a hora que já era quando o guincho veio!
O guincho nos levou até um posto, onde abastecemos e seguimos viagem... Só que a noite, e com neblina... Além de uma chuvinha fraca... Foi duro chegar em Curitiba assim. Acho que este primeiro dia foi o mais difícil de toda a viagem. Cheguei muito cansado em Curitiba, e imagino que a Formosa também, e já bastante tarde. E o pior, no outro dia tínhamos que sair bastante cedo pois a Formosa tinha revisão marcada... O agendamento havia sido feito para as 8h00...

domingo, 5 de abril de 2009

Trajeto Resumido


Demorou, mas enfim  estou postando algo mais sobre a viagem! Desta vez é um mapa geral, mostrando o caminho que foi percorrido. Ficou um pouco colorido, eu sei... Mas o intuito não foi tornar o mapa mais agradável aos conterrâneos de um belo estado brasileiro apreciador do axé não. Cada cor representa o trecho percorrido em um dos dias de viagem. As bandeiras assinalam as cidades onde passamos pelo menos uma noite.

As próximas postagens irão detalhar cada um dos dias de viagem, com o trecho percorrido e algumas fotos.

terça-feira, 3 de março de 2009

Resumo Brasil - Uruguai

É chegada a hora de, atendendo a pedidos, publicar os dados consolidados e resumo da viagem.
Os principais números da viagem foram:
  • Duração: 17 dias (de 09/02/2009 a 26/02/2009)
  • Kilometragem rodada: 5.071,1 Km
  • Média diária de locomoção: 298 Km
  • Combustível Total: 298,74 litros
  • Consumo por litro médio: 17 Km/L
Com relação aos gastos com combustível, foram os seguintes:
  • R$ 511,89 (Reais Brasileiros)
  • $ 2.485,20 (Pesos Uruguaios)
Também tivemos R$ 9,35 de gastos com pedágio, distribuídos em 9 praças de pedágio.
Além disto, tivemos gastos com as revisões da Formosa, que foram:
  • Revisão dos 1.000 Km: R$ 90,00
  • Revisão dos 5.000 Km: R$ 48,00
Também tivemos gastos com hotéis. Por algum motivo a grande maioria dos hotéis uruguaios utiliza o dólar como moeda para fixação de preços... Os gastos com hotéis foram:
  • Brasil: R$ 714,50 (Reais Brasileiros) por 11 noites (média de R$ 65,00 por noite)
  • Uruguai: US$ 440,60 (Dólares Americanos) por 6 noites (média de US$ 73,40 por noite)
Assim, os gastos totais com combustível, pedágios, revisões e hospedagem (faltando apenas compras e alimentação), foram:
  • R$ 1.235,74 (Reais Brasileiros)
  • $ 2.485,2 (Pesos Uruguaios)
  • US$ 440,60 (Dólares Americanos)
Nos próximos dias, irei postar detalhes sobre cada um dos dias da viagem, incluindo gastos detalhados, algo interessante que tenha ocorrido e novas fotos! Também irei publicar um mapa com o itinerário detalhado que passamos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

De volta pra casa

Acabamos de chegar em casa, agora é a hora de voltar para a dura realidade... Depois colocarei mais detalhes e fotos melhores no blog. Mas valeu a pena, pena que acabou.

Última abastecida da viagem

Ultimo abastecimento, já dentro da cidade de Campinas... Agora é só acabar de chegar em casa.

Deixando a grande cidade de Jacupiranga

Estamos deixando o grande hotel Caminho do Vale da magnífica cidade de Jacupiranga... Aliás, gostaria de saber como se chamam as pessoas que nascem aqui... Pena que não pudemos conhecer a cidade a exaustão, deve valer a pena... Hoje a tarde já esperamos estar em Campinas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Jacupiranga

Paramos agora a pouco em Jacupiranga para dormir, depois de muita chuva na estrada e um buraco :(
Já achamos um hotelzinho para passarmos a noite, ficamos no primeiro que vimos! E chegamos tão ensopados, que os meus passos tinham até trilha sonora!
Amanhã pela manhã continuamos viagem em direção a Campinas.

Saindo de Curitiba

A Formosa já está pronta e limpa! Acabou de sair da revisão e nem parece a mesma de tão limpa! E olha que a lavagem que deram foi meia boca... Vamos pegar mais um pouco de estrada e parar para dormir em algum lugar no caminho quando acabar de anoitecer.
O pessoal da Promotos foi mais ágil na revisão do que o prometido inclusive, apesar do meu atraso...

Revisão em Curitiba novamente...


Estamos em Curitiba novamente... E a Formosa está na revisão de novo, desta vez de 5.000 km e em outra concessionaria, a Promotos, que foi indicada pelo pessoal do Dragstaronline. A revisão é a de praxe mesmo... a Formosa comportou-se extremamente bem durante toda a viagem até agora!
Até aqui em Curitiba pegamos bastante chuva, o que fez atrasarmos para a revisão... Além de um trânsito muito grande, em especial perto das novas praças de pedágio... Mas o pessoal da Promotos conseguiu se comprometer a entrega-la revisada ainda hoje mesmo assim. Por volta das 17h nós já estaremos juntos de novo.

Saindo de São Francisco do Sul

Estamos saindo agora de São Francisco do Sul em direção a Curitiba, onde vamos parar para mais uma revisão... 5.000 km já... Ainda não conseguimos agendar a revisão com garantia de entrega hoje... Se não conseguirmos isso provavelmente vamos deixar para fazer a revisão depois, mais perto de Campinas... Talvez em Registro...